tag:blogger.com,1999:blog-58567025304852367812024-02-02T01:45:08.358-08:00Projecto Oncologia PediátricaProjecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-39090818413807306662011-05-09T02:41:00.000-07:002011-05-09T02:42:34.155-07:00Quimioterapia "aquecida" aumenta sobrevida de crianças com cancro raro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNhtSy430MMm7ABKElAc-kuY8SOYL5QSelfqMrcS515vsN6dEfgdcblGjp5MXIlMMldKXNCjcC-MGd3hiny01_TjhAyc4yMXWq-VfTbO-Xq7TMQjb2Tu7u3wQfqfvQ-xtdjdyw9_VDL5I/s1600/QUIMIO2_GD.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="129" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNhtSy430MMm7ABKElAc-kuY8SOYL5QSelfqMrcS515vsN6dEfgdcblGjp5MXIlMMldKXNCjcC-MGd3hiny01_TjhAyc4yMXWq-VfTbO-Xq7TMQjb2Tu7u3wQfqfvQ-xtdjdyw9_VDL5I/s640/QUIMIO2_GD.jpg" width="640" /></a></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"></div><div style="text-align: justify;">Os doentes pediátricos com um tipo raro de cancro no abdómen podem beneficiar de um procedimento cirúrgico de adultos, denominado por quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC), ou quimioterapia "aquecida", avança o Oncology Nurse Advisor, citado pela Fundação Rui Osório de Castro, no seu site.</div><div style="text-align: justify;">A pesquisa do Centro de Oncologia Pediátrica da Universidade do Texas envolveu 24 doentes pediátricos que apresentavam tumor de células pequenas redondas desmoplásico (DSRCT), um tipo de tumor raro e agressivo que afecta crianças em idade pediátrica.</div><div style="text-align: justify;">Um procedimento cirúrgico designado por quimioterapia intraperitoneal hipertérmica (HIPEC), ou quimioterapia "aquecida", foi administrado em doentes com idades que variavam entre os 5 e os 25 anos.</div><div style="text-align: justify;">O estudo, publicado no Journal of Pediatric Surgery, explica que, numa primeira fase, são removidos os tumores da cavidade abdominal e depois administrada a quimioterapia, aquecida entre 40° e 41° C, que actua em toda a zona, enquanto o doente fica envolvido num cobertor de refrigeração para manter a temperatura do corpo num nível seguro.</div><div style="text-align: justify;">A pesquisa concluiu que doentes mais jovens beneficiaram do tratamento com HIPEC em comparação com os jovens com idade superior a 18 anos. Especificamente, as crianças que receberam HIPEC apresentaram uma taxa de sobrevivência global de 3 anos de 71%, valor que comparava com 26% dos doentes que receberam apenas o tratamento padrão.</div><div style="text-align: justify;">A investigação demonstra que “a técnica cirúrgica é segura e benéfica para doentes que têm tumores múltiplos no abdómen," explica a investigadora principal. Até aqui, os doentes que sofriam com este tipo de tumor eram casos, à partida, sem grande esperança, no entanto, segundo os cientistas, com esta técnica é agora possível “dar meses e anos de vida aos doentes jovens".</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><i>in </i><a href="http://www.pop.eu.com/news/4724/26/Quimioterapia-aquecida-aumenta-sobrevida-de-criancas-com-cancro-raro.html">http://www.pop.eu.com/news/4724/26/Quimioterapia-aquecida-aumenta-sobrevida-de-criancas-com-cancro-raro.html</a></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-80901373977123087572011-05-09T02:39:00.000-07:002011-05-09T02:42:44.721-07:00Sociedade Portuguesa de Pediatria promove debate sobre Oncologia Pediátrica<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7NEj6vGuP7T4sbZxX8uWA1SGvcor-NsKtu5Zcm4UK642tssmteEJ_63rqKW9oD3UN4BpUEd74Shk4P8BSxw_MousXohVSM5CNt3JE4Wq-MSbb07PiAM__h2oEDZ5THK976JHBzEYTzlg/s1600/KIDS2_GRD.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="126" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7NEj6vGuP7T4sbZxX8uWA1SGvcor-NsKtu5Zcm4UK642tssmteEJ_63rqKW9oD3UN4BpUEd74Shk4P8BSxw_MousXohVSM5CNt3JE4Wq-MSbb07PiAM__h2oEDZ5THK976JHBzEYTzlg/s640/KIDS2_GRD.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 17px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 17px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">A Sociedade Portuguesa de Pediatria promove no próximo dia 14 de Maio a Reunião Anual da Sociedade de Hematologia e Oncologia Pediátrica, no Instituto Português de Oncologia de Lisboa, avança a Fundação Rui Osório de Castro, no seu site.</span></span></div><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O encontro integra dois programas distintos vocacionados para as equipas de profissionais de Medicina e Enfermagem, num olhar sobre os avanços nestas duas áreas e sobre a forma como se complementam no tratamento da criança com cancro.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">“Desafios da Extensão da Idade Pediátrica” e o debate sobre o tratamento dos adolescentes em “Serviços de Adultos” e “Serviço de Oncologia Pediátrica”, bem como os “Aspectos Psicológicos” inerentes à doença na idade pediátrica serão alguns dos temas em discussão no programa Médico.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">No que diz respeitos aos cuidados de Enfermagem na criança com cancro, os especialistas vão abordar e debater a “Massagem no alívio da dor na criança com patologia oncológica”, a “Vivência da espiritualidade da criança com doença Oncológica” e o “Reiki - uma Nova Abordagem na Qualidade de Vida”.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">No evento estarão presentes diversos especialistas nesta área dos Institutos de Oncologia de Lisboa, Porto e Coimbra.</span></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>in</i> <a href="http://www.pop.eu.com/news/4647/26/Sociedade-Portuguesa-de-Pediatria-promove-debate-sobre-Oncologia-Pediatrica.html">http://www.pop.eu.com/news/4647/26/Sociedade-Portuguesa-de-Pediatria-promove-debate-sobre-Oncologia-Pediatrica.html</a></span></span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-16291585239869095672011-03-28T03:19:00.000-07:002011-03-28T03:20:49.540-07:00Oncologia Pediátrica sem condições no Hospital de São João<div align="center"><embed allowfullscreen="true" height="231" src="http://rd3.videos.sapo.pt/play?file=http://rd3.videos.sapo.pt/Wl95QokHvBfojgZZbprV/mov/1" style="height: 231px; width: 370px;" type="application/x-shockwave-flash" width="370"></div></embed>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-66340809963336251982011-03-21T03:47:00.000-07:002011-03-28T03:24:58.888-07:00Empresa nos EUA disfarça sabores de fármacos para doentes oncológicos pediátricos<div style="text-align: center;"><span style="color: #333333; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;"><img border="0" height="124" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-gtfgeEm0iFTBobTJz6_8n2aMw4xZ6lIFPaAUZcc1J242NOD8ybiXUP1ybWtjBOPcN7vQMIppHtefHB6BPfUE3HQDD-xBzzOazutuDO5nyH8PiQUCf9FPMYULvxFkKhqZNbEFeyqHKpA/s640/COMPS4_GRD.jpg" width="640" /></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Por reconhecer as necessidades das crianças que sofrem com cancro, a empresa norte-americana FLAVORx tem orientado o seu estudo no sentido de contribuir para melhorar a qualidade de vida durante o tratamento destes doentes, proporcionando à rotina de toma de medicamentos um "gosto" agradável, disfarçando o gosto de determinados fármacos, avança o site Saleonl.com, citado pela Fundação Rui Osório de Castro.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">A FLAVORx dispõe actualmente de um leque de 42 sabores cientificamente desenvolvidos e de segurança comprovada para diversos medicamentos, proporcionando às crianças um gosto agradável a baunilha, pastilha elástica, uva, framboesa, laranja, creme de morango, melancia, banana, pêssego, cereja, entre outros dos seus sabores preferidos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">Testes com crianças mostram que é possível mascarar o sabor desagradável de alguns fármacos, melhorando assim a qualidade do tratamento e aliviando a tensão desnecessária do trauma.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Calibri;">A FLAVORx assegura que os compostos utilizados são não-alérgicos, sem açúcar, álcool, glúten e caseína, não afectam a eficácia da medicação e também respeitam quaisquer restrições alimentares específicas (para reduzir o risco de infecção a partir de alimentos) que muitos doentes oncológicos deve seguir.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="font-family: Calibri;">2011-03-18 | 13:10</span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-52737335343743055812011-03-21T03:46:00.000-07:002011-03-28T03:23:02.827-07:00Técnica cirúrgica ajuda homens sobreviventes de cancro pediátrico a recuperar fertilidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRT4S7qdyU8q3oxjluyK1Y1YJDBII8MbSNQQBY9_IORLD5NxNHk-PgKTgaCDVATlxGOOPvghnf4TEEqIsJzqFQu4uIvNWtGv2HpSckHxY0yfALNyobmtZoAXKnhQauHCPjkX7luZAhDqg/s1600/HOMENS_GRD.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="124" r6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRT4S7qdyU8q3oxjluyK1Y1YJDBII8MbSNQQBY9_IORLD5NxNHk-PgKTgaCDVATlxGOOPvghnf4TEEqIsJzqFQu4uIvNWtGv2HpSckHxY0yfALNyobmtZoAXKnhQauHCPjkX7luZAhDqg/s640/HOMENS_GRD.png" width="640" /></a><span style="color: #333333; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-size: 8.5pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;"></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: inherit;">A técnica cirúrgica designada por microdissecção extracção testicular do esperma (TESE) pode localizar e extrair espermatozóides viáveis em mais de um terço de adultos sobreviventes de cancro pediátrico considerados estéreis, devido ao tratamento de quimioterapia a que tinham sido submetidos, avança o Scienceblog, citado pela Fundação Rui Osório de Castro.</span></div><div align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: inherit;">A descoberta oferece uma nova opção para muitos sobreviventes de cancro que querem ter filhos, mas que tinham sido identificados como inférteis devido aos tratamentos oncológicos em idade pediátrica. Muitos dos homens foram posteriormente capazes de gerar filhos por fertilização in vitro.</span></div><div align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: inherit;">Peter Schlegel, urologista chefe do Centro Médico de Weill Cornell, em Nova Iorque, sublinha os resultados positivos da técnica reforçando que, até à data, era “previamente assumido que a maioria dos sobreviventes de cancro infantil masculino, cujo sémen continha pouco ou nenhum espermatozóide viável, era incapaz de ter filhos. Este estudo demonstra que alguns desses homens, de facto, continuam a produzir espermatozóides saudáveis".</span></div><div align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: inherit;">A maioria dos homens adultos que receberam determinados tipos de quimioterapia na infância ou adolescência têm sido tradicionalmente considerados inférteis. Embora alguns possam recuperar a fertilidade até vários anos depois do tratamento, muitos podem ficar mesmo inférteis ou assumir uma contagem de espermatozóides muito baixa.</span></div><div align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: inherit;">A Microdissection TESE permite identificar pequenas áreas nos testículos onde os espermatozóides são gerados, para que seja possível extrair as células de esperma saudável, mesmo nos homens cujos testículos foram severamente danificados pela quimioterapia na infância.</span></div><div align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: inherit;">O investigador principal refere que no início do estudo estimava-se que “as taxas de captação de espermatozóides seria próxima de zero entre o grupo de sobreviventes”, mas surpreendentemente foi descoberto que “em muitos casos, pequenas áreas de tecido testicular sobreviveram e retomaram a produção de esperma durante um período de vários anos ".</span></div><div align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: inherit;">O congelamento e conservação de esperma antes da quimioterapia para uso posterior deverá por isso ser uma opção importante e possível em casos de adolescentes e jovens adultos diagnosticados com tumores, referem os cientistas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="color: black; font-family: inherit;">2011-03-18 | 12:58</span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-60216411110159144072011-03-11T04:36:00.001-08:002011-05-09T02:43:04.202-07:00Leucemia: cientistas usam a bioengenharia para criar novo alvo terapêutico<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="126" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghNc6I7EjmeEcy38Vb8Tdzb7QU3vMCVwT6OtDqNBOTGWs9jvIcbkvEroGtnGHC1NnyyGwDo8KxdjqDGoKpTM-D7n6oGaQf1XEhOf3tnN5EDHxtfa5wvRxK-o24ZlIFMW6ZeOZrsVruuXI/s640/SANGUE_GRD.jpg" width="640" /></div><br />
<span style="color: black; font-family: Calibri;">Um estudo conjunto do Centro Infantil de Cancro e Doenças do Sangue, do Instituto de Pesquisa Saban e do Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil de Los Angeles, identificou a proteína CD19-L, localizada na superfície de certos glóbulos brancos, que facilita o reconhecimento e destruição das células da leucemia pelo sistema imunitário. Os investigadores acreditam ter feito uma descoberta revolucionária sobre a forma como o organismo luta contra a doença, avança a Fundação Rui Osório de Castro, associação de pais e amigos de crianças com cancro.</span><br />
<span style="color: black; font-family: Calibri;">O trabalho representa o primeiro relatório de uma versão de bioengenharia da CD19-L, um agente humano recombinante bioterapêutico, que actua directamente sobre as CD19-positivas, as células estaminais da leucemia.</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Calibri;">A leucemia linfoblástica aguda (LLA) do tipo B é o tipo de cancro mais comum entre crianças e adolescentes e a taxa de sobrevivência é reduzida. </span><span style="color: black; font-family: Calibri;">Os investigadores sublinham que são necessárias novas terapêuticas contra a doença, que sejam efectivas a eliminar as células da leucemia resistentes à quimioterapia, sobretudo em pacientes com LLA, mas que, ao mesmo tempo, mantenham as células saudáveis intactas.</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
<span style="color: black; font-family: Calibri;"><u>Proteína CD19-L</u></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri;">A nova proteína descoberta, designada por CD19-L, expressa-se na superfície dos linfócitos T e permite uma ligação selectiva ao receptor CD19 na superfície das células da leucemia de linhagem B, um tipo de células estaminais leucémicas responsáveis pela sobrevivência deste tipo de tumor sanguíneo. A proteína CD19-L consegue ligar-se às células da leucemia, promovendo a apoptose (morte celular) das suas células. </span></span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Calibri;">A equipa de cientistas criou uma fórmula rica e pura desta proteína e a mesma não se ligou apenas às células da leucemia, como também provocou a sua morte no espaço de 24 horas, mesmo no caso das células que se tinham revelado resistentes a tratamentos de quimioterapia e radioterapia.</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="color: black; font-family: Calibri;">Entre as vantagens enumeradas pelos cientistas estão a especificidade da CD19-L que sugere uma eficácia significativa como novo alvo terapêutico. Os investigadores esperam conseguir, numa próxima fase, avaliar o novo agente a fim de prever o seu potencial clínico contra a leucemia e confirmar, em estudos pré-clínicos, que a destruição de células da leucemia pode ser alcançada com doses não tóxicas.</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;"><span style="color: black; font-family: Calibri;"><em>2011/03/11, 10:43 in Portal de Oncologia Pediátrica (POP)</em></span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-51666662176301407692011-03-04T05:04:00.000-08:002011-03-11T04:29:05.985-08:00Obras de requalificação no IPO de Lisboa estão a ser feitas à custa do próprio instituto<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="213" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikyC4zlLjfDvkvJfxYmHRcmpVqKX9dFIaTihYT4HqeyHEdYIia00Wyebt9n-u-1LUaw0V5F19tArPhUpanIOfwSSGbnadbo8IOWU6qr2mwIVixiyJsqBnJtkeMHbzkFxlDFRPwHcssbM4/s320/untitled.bmp" width="320" /></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="entrada" id="ctl00_ctl00_ContentPlaceHolder1_NewsDetail_lead">Tutela aprovou orçamento de 45 milhões de euros para intervir nas infra-estruturas e adquirir equipamento, mas a verba ainda não foi aplicada. "Dignidade" dos utentes está comprometida</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="content" style="text-align: justify;"><span id="ctl00_ctl00_ContentPlaceHolder1_NewsDetail_text">A promessa do Ministério da Saúde era de 45 milhões de euros para melhorar as instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, localizadas junto à Praça de Espanha. A decisão foi tomada pela tutela em meados de Julho de 2010, mas as obras realizadas até agora foram financiadas apenas pelo IPO de Lisboa.<br />
Aquele montante foi aprovado pelo ministério de Ana Jorge, quando este anunciou que o IPO de Lisboa iria continuar no local actual, pondo assim fim a avanços e recuos do Governo sobre uma eventual mudança do instituto para Oeiras ou para o Parque da Bela Vista. O investimento seria feito através de obras (30 milhões de euros) e da aquisição de equipamentos pesados (15 milhões) para os diversos serviços do instituto. Foi ainda estabelecido que o IPO de Lisboa iria suportar parte do investimento e que o plano de intervenção arrancaria durante os últimos meses de 2010. O plano começou, mas tem vindo a ser executado "com recurso ao capital estatutário" do próprio IPO, esclarece o ministério de Ana Jorge.<br />
Entre os serviços já reformulados estão a Unidade de Cuidados Intensivos, a Pediatria e a Pneumologia. Em breve vai ser criada uma Farmácia, mas segundo o director clínico do IPO de Lisboa, Nuno Miranda, a intervenção será novamente feita através do "capital social" do instituto. Perante estas intervenções "de fundo", este responsável clínico considera que é preciso fazer mais. "As instalações são velhas e os espaços diminutos para a quantidade de doentes que são atendidos", afirma. Garante que "não existem situações que comprometam o atendimento dos doentes", mas acrescenta que estão em causa a sua "privacidade, dignidade e comodidade", assim como o desempenho dos profissionais de saúde, que são "obrigados a um reforço extra". "[O edifício] precisa de uma grande reforma", conclui.<br />
No projecto inicial, suportado pelos 45 milhões de euros, está prevista uma "grande intervenção de construção", que ainda não começou. O atraso foi motivado por "projectos que vieram a revelar-se inviáveis" em matérias de "engenharia e de segurança", conta o responsável. Segundo o Ministério da Saúde, o projecto foi revisto e actualizado "a pedido do IPO", sofrendo alterações ao nível da intervenção nas infra-estruturas. Na semana passada foi apresentado ao Governo e está agora "em fase de estudo".<br />
<br />
<u>Duas propostas na mesa</u></span></div><div class="content" style="text-align: justify;">Em paralelo com a requalificação das instalações do IPO de Lisboa, cuja construção data de 1923, a actual direcção pretende que sejam criados novos espaços para o funcionamento de alguns dos seus serviços. Para isso, apresentou na semana passada duas novas propostas ao Governo.<br />
A primeira prevê a utilização do pólo Francisco Gentil da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), sediada dentro do recinto do IPO, pelo serviço de Pediatria. Segundo o director clínico do instituto, que no passado realizou mais de 200.000 consultas e quase 6900 cirurgias, a proposta foi também apresentada aos ministérios da Educação e da Ciência e justifica-se pela "actividade residual" daquele pólo, um dos quatro que integram a ESEL. <br />
A segunda proposta prevê a construção de um novo edifício, também em Palhavã, destinado a acolher o serviço de Medicina do IPO, e "toda a parte de ambulatório", refere Nuno Miranda.<br />
A direcção do IPO está agora em conversações com o ministério, que está a estudar as propostas. "O diálogo tem corrido bem", considera o mesmo responsável. "Sentimos que as portas estão abertas." Apesar dos novos projectos apresentados, o plano de uma "grande intervenção de construção" nas actuais instalações continua em vigor (embora ainda não haja uma data para o seu início).</div><div class="content"><br />
</div><div class="content" style="text-align: right;"><em>4/03/2011 - Por Patrícia de Oliveira</em></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-73061544517979433952011-03-04T04:50:00.000-08:002011-03-11T04:26:17.347-08:00IPO do Porto inaugura maior unidade ibérica de radioterapia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAY4X2VslwnwmPqQfhrvHmHgoMklP2daRvbxyAmjUgcyMvSb5JUUOAmruCBYfIkVy_oXpIiN0IzVQe8d7fm8QGjFW_IZPaBTdNe0E533jGLL_pt8l0-ST_3e2_cqNanPo7uA-BTdwnEZ4/s1600/nova-radioterapia-ipo-dr-300x224.jpg" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A nova unidade de Radioterapia Externa do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, que será inaugurada esta sexta-feira, é a maior da Península Ibérica.</div><div style="text-align: justify;">O investimento, de mais de 12 milhões de euros, contemplou o edifício que acolherá o novo serviço e mais lugares de estacionamento. Na inauguração, estarão presentes o primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Saúde, Ana Jorge.</div><div style="text-align: justify;">Em entrevista ao P24, António Campos Júnior, director do Serviço de Transplantação de Medula Óssea, adiantou que os profissionais que trabalharão na nova unidade estão já em formação e que lá para Outubro já deverá ser possível tratar os doentes com radiação corporal total.</div><div style="text-align: justify;">“Parte dos regimes de condicionamento, de preparação de doentes para transplante, é feita, em muitos países do mundo, com recurso a radioterapia. Apesar de o termos feito até aqui só com quimioterapia, de isso ser aceitável e de termos tido resultados mais ou menos idênticos, de facto, o <em>standard</em> é a radioterapia. E nós vamos poder acertar o passo pelo resto da comunidade científica nesta área”, explicou o clínico ao P24.</div><div style="text-align: justify;">O novo serviço do IPO do Porto tem equipamento de última geração e capacidade para tratar em simultâneo 17 pacientes.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><em>3/03/2011 - 18:11 Por Ana Isabel Pereira</em></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-17590303282971093492011-03-04T04:44:00.000-08:002011-03-11T04:25:05.387-08:00Director clínico do IPO de Lisboa denuncia condições degradantes da unidade<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBXThU5wAJoefi-C9mFzdR2_hyphenhyphenphFDvRXkLSZZ7sFN8POmgZEBbZSg1fYLx1M0ZvAXjCa7C3y2SW-8z190Udmc4327gsXH3YFBpThPbD8k2vdN8YNUPf1mIDO9bP02KSZwT2fU43jW7LA/s1600/fotos-bin_foto_jpg_0273788001241609371-958.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" l6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBXThU5wAJoefi-C9mFzdR2_hyphenhyphenphFDvRXkLSZZ7sFN8POmgZEBbZSg1fYLx1M0ZvAXjCa7C3y2SW-8z190Udmc4327gsXH3YFBpThPbD8k2vdN8YNUPf1mIDO9bP02KSZwT2fU43jW7LA/s320/fotos-bin_foto_jpg_0273788001241609371-958.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="newspage-news_teaser">O director clínico do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Nuno Miranda, denuncia as más condições da unidade, apelando ao Governo para que avance com obras de requalificação que permitam garantir o tratamento de doentes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="newspage-news_teaser">Nuno Miranda salienta que é necessária uma requalificação urgente do edifício do IPO Lisboa, lembrando que as instalações das consultas de medicina estão em condições de visível degradação. O responsável lembra a tutela que além de obras de requalificação, a unidade necessita ainda de novo equipamento que permita o atendimento dos pacientes tratados.<br />
A substituição do actual pavilhão de medicina, a requalificação do edifício central e a aquisição de novos equipamentos para tratamentos por radioterapia surgem entre as exigências do director clínico.</span><span class="newspage-news_teaser"></span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-79223889712874300032011-01-28T05:15:00.000-08:002011-01-28T05:15:50.742-08:00Metásteses<div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="youtube-player" frameborder="0" height="275" src="http://www.youtube.com/embed/rrMq8uA_6iA" title="YouTube video player" type="text/html" width="400"></iframe></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-70803893501013053792011-01-28T04:51:00.000-08:002011-03-11T04:26:51.353-08:00Novo Hospital Pediátrico de Coimbra abre finalmente no fim-de-semana<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="212" s5="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxGD_l3V6jqCacmlvntqiDR4X4If5ESlrd0yIQNsg2sAEiDGvclQ5tZ996hk-a0fYPyiq9HNERy2ivdYsJxV1V2LjsILRqdjjMOiiUHKkdjj8qjI_ReQNu3y8EowJgIsZBLMR-66g2k94/s320/326969.jpg" width="320" /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: ""serif"", "serif";"><span style="font-family: inherit;">Depois de vários atrasos e de uma derrapagem de 8,5 milhões de euros, o novo edifício do Hospital Pediátrico de Coimbra vai finalmente arrancar em pleno na segunda-feira, mas as mudanças começam já esta tarde, quando às 16h00 as consultas externas do antigo edifício terminarem.</span></span></div><div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: ""serif"", "serif";"><span style="font-family: inherit;">Os doentes do internamento, cuidados intensivos e urgência começam a ser transportados amanhã de manhã para o novo Pediátrico do Centro Hospitalar de Coimbra, sendo que as urgências começam a funcionar a partir das 16h00 de amanhã. Até lá, o serviço mantém-se no edifício antigo e pede-se à população para só recorrer às urgências em caso de absoluta necessidade, para se evitarem dificuldades na mudança.</span></span></div><div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: ""serif"", "serif";"><span style="font-family: inherit;">“Este é um hospital ao serviço da população e, por isso, apelamos para que sejam compreensivos e cooperativos neste processo, devendo dirigir-se às urgências do Pediátrico, por motivos de força maior, neste período de transferência”, apela a presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de Coimbra, Rosa Reis Marques, num comunicado. O antigo pediátrico, em funcionamento desde 1977, poderá acolher o Centro de Saúde e as unidades de saúde familiares de Celas. </span></span></div><div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: ""serif"", "serif";"><span style="font-family: inherit;">Uma obra da Administração Regional de Saúde do Centro, o Hospital Pediátrico de Coimbra, com mais de 150 camas, situado no Alto da Baleia, é a primeira unidade deste género a ser construída de raiz em Portugal.</span></span></div><div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: ""serif"", "serif";"><span style="font-family: inherit;">A unidade vai prestar cuidados hospitalares integrais a crianças e adolescentes dos zero aos 18 anos, em enfermarias devidamente adaptadas às necessidades específicas das diferentes idades das crianças e adolescentes, e conta com valências como Pedopsiquiatria – que até agora funcionava num edifício à parte – e de mais equipamento e instalações para serviços como Medicina Física e de Reabilitação e Imagiologia. Tem ainda uma enfermaria de oncologia pediátrica para toda a região centro e um Centro de Procriação Medicamente Assistida.</span></span></div><div class="separator" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: ""serif"", "serif";"><span style="font-family: inherit;">A obra rondou os 92 milhões de euros, sofreu vários atrasos por terem sido encontradas linhas de água no subsolo e, mesmo assim, abre sem o acesso à circular externa estar feito, o que cria constrangimentos já que a circulação só se pode fazer pela circular interna. Além disso, o edifício está pronto desde 2009 mas só agora pode abrir já que, segundo a Administração Regional de Saúde do Centro, faltavam abrir alguns concursos para a instalação de equipamentos e realização de ensaios técnicos.</span></span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 21.3pt;"><br />
</div><div style="mso-outline-level: 2; text-align: right; text-indent: 21.3pt;"><span style="font-family: ""serif"", "serif";"><span style="font-family: inherit;"><em>28/01/2011 - 09:57 Por Romana Borja-Santos</em></span></span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-15486716617486024112010-11-29T03:03:00.001-08:002010-11-29T03:03:57.258-08:00Operação Nariz Vermelho<div style="text-align: center;"><object height="200" width="250"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/wV_H49sxIfU?fs=1&hl=pt_BR"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/wV_H49sxIfU?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="250" height="200"></embed></object></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-33834096381063415562010-11-29T03:01:00.000-08:002011-03-11T04:23:58.255-08:00Quais os tratamentos actualmente disponíveis para o cancro?<div class="pg-title1" style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Hoje em dia, existem várias opções de tratamento para o cancro. Estes tratamentos incluem a cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapêutica hormonal e imunoterapia. Pode, ainda, ser considerado um transplante de células estaminais (indiferenciadas), para que a pessoa possa receber doses muito elevadas de quimioterapia ou radioterapia.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">O ideal, tendo em conta a diversidade molecular dos tumores, será recorrer à associação de diferentes agentes, de diferentes opções terapêuticas, de forma a maximizar o benefício terapêutico final. A investigação deverá optimizar a utilização conjunta destes agentes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Na maioria dos casos, o factor mais importante e determinante na escolha do tratamento é, sem dúvida, o estado da doença, ou seja, a fase de desenvolvimento do tumor.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Muitas vezes o objectivo do tratamento é a cura, noutras é controlar a doença ou atenuar os sintomas, durante o maior período de tempo possível.<br />
O plano de tratamento pode, no entanto, sofrer alterações ao longo do tempo. Alguns tipos de tumores respondem melhor a um só tipo de tratamento, enquanto outros podem responder melhor a uma associação de medicamentos ou mesmo de modalidades de tratamento.</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: center;"><img height="309" id="il_fi" src="http://www.enciclopedia.com.pt/images/20070513_chemo.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="300" /></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-76144295597082037752010-11-05T05:43:00.000-07:002010-11-05T05:43:00.201-07:00Morreu Afonso Couto, de 7 anos, vítima de leucemia<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Afonso Couto, de 7 anos, não conseguiu resistir às complicações que se seguiram ao transplante de medula óssea e morreu, esta quarta-feira, pelas 13h30.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">O filho do piloto de automóveis André Couto estava internado há cerca de duas semanas nos cuidados intensivos do Hospital de S. João, no Porto.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Em Maio, a criança encontrara um dador de medula compatível que lhe dera a esperança para continuar a viver, através de uma mulher alemã, que poderia por fim à leucemia lingoblástica aguda que tinha sido diagnosticada ao menino em Outubro de 2009.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">Segundo Isabel Saraiva, tia do menino, o Afonso recebeu o transplante a 21 de Maio, mas acabou por ter uma recaída que o obrigou a fazer novo ciclo de quimioterapia no Instituto Português de Oncologia (IPO). </span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">A criança não resistiu às complicações que se seguiram ao tratamento. Há duas semanas que estava internado nos cuidados intensivos do Hospital de S. João, no Porto. A família ainda não decidiu sobre o funeral que poderá vir a realizar-se em Macau, de onde a criança era natural.<span style="mso-no-proof: yes;"> </span></span></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="328" px="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5HdfphjMTPzyYM8VAk3bGuw2CWVTAQQ8OWw30JWhXdO1yc3i4xOTRnpZbdmSd2pWxDVIGn3VyC84FCdI0nY5yAfL1eg71p56qQEMdVZw_gqGTeyKIct9puj7ZUz1Concp2fCyOLjgSMc/s400/420.gif" width="400" /></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-73437194432154844132010-10-29T04:46:00.000-07:002010-11-29T02:37:41.015-08:00Poucas horas entre diagnóstico e morte<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Paulo, de sete anos, deu entrada no hospital D. Estefânia com sintomas de dores de garganta na segunda-feira. No espaço de alguma horas foi-lhe diagnosticada uma leucemia rara e acabou por morrer. A evolução da doença foi fulminante. Filomena Pereira, directora do serviço de Pediatria do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, explica que neste tipo de leucemias há uma aparecem muitas células com potencial para causar hemorragias e foi isso que aconteceu no caso da criança, filho do director de comunicação Paulo Sousa e Costa. "A criança não chegou tarde ao hospital, mas é um processo tão agudo e tão agressivo que não há nada a fazer", acrescenta a médica do IPO."</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial;">24 de Setembro de 2010</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial;">in <a href="http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1669927&seccao=Sa%C3%BAde">http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1669927&seccao=Sa%C3%BAde</a></span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-38431591756394757382010-10-29T04:32:00.001-07:002010-10-29T04:32:45.393-07:00Livro sobre crianças que terminam tratamento contra o cancro<div align="center"><embed allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" bgcolor="#ffffff" flashvars="image=http://img0.rtp.pt/icm/noticias/images/13/136d4c2a66b61e97c1979f1187aee142_N.jpg&streamer=rtmp://video2.rtp.pt/flv/RTPFiles&file=/informacao/cancro_50524.flv" height="250" src="http://tv1.rtp.pt/noticias/player.swf?image=http://img0.rtp.pt/icm/noticias/images/13/136d4c2a66b61e97c1979f1187aee142_N.jpg&streamer=rtmp://video2.rtp.pt/flv/RTPFiles&file=/informacao/cancro_50524.flv" style="height: 250px; width: 400px;" type="application/x-shockwave-flash" width="400"></div></embed>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-83466529768154182102010-10-27T06:48:00.000-07:002010-10-27T06:48:15.423-07:00Bactéria pode ajudar no desenvolvimento de medicamentos contra o cancro<div style="text-align: justify;">Cientistas das universidades de Glasgow e Massachusetts descobriram um novo mecanismo pelo qual a bactéria salmonela infecta os homens. De acordo com a equipa de investigadores, a descoberta pode ser usada para desenvolver um método mais eficiente para matar células do cancro, avança o site Ciência Diária.<br />
Os investigadores descreveram como a salmonela usa a caspase-3, uma enzima produzida pelas células do hospedeiro, para aumentar a inflamação no local da infecção. Normalmente, a caspase-3 tem um papel muito importante no corpo: remover células danificadas ou com mau funcionamento do sistema através de um sistema conhecido como “morte programada”. Este processo é frequentemente defeituoso em células cancerígenas.<br />
A equipa demonstrou que a proteína SIPA da bactéria salmonela é responsável por induzir a activação da caspase-3 dentro da célula hospedeira. “A novidade desta pesquisa é que descobrimos como as bactérias minam a célula hospedeira e a dominam para processar as toxinas bacterianas em pequenas unidades funcionais”, explica Dónal Wall, de Glasgow. “As bactérias entregam grandes toxinas na células e depois usam a enzima de acolhimento, a caspase-3, para dividir estas proteínas Estas toxinas podem ir para diferentes partes da célula para realizar as suas funções”.<br />
Para a equipa de investigação, o conhecimento de como a salmonela invade as células do hospedeiro induzindo a caspase-3 poderia ser explorado na terapêutica do cancro, já que seria possível activar a morte programada de células com defeito logo nos estágios iniciais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="268" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi17YLIqJg_fo3XL_n7vpKtk7AMqvTsTC9pILaRocBXTgGzw24XiMGvjKUel5RRGbLH5V1LMfvcPZHiN9NNPlmgwwDdYDorwIaPbACiiONM5A6E15GFPh7sD7ZUk8pCDZuRoJai9OyBViI/s320/bacteria.jpg" width="320" /></div><div id="NewsPostDetailDate"> </div><div style="text-align: justify;">2010-10-27, 12h11min em</div><div style="text-align: justify;"><a href="http://www.pop.eu.com/news/3371/26/Bacteria-pode-ajudar-no-desenvolvimento-de-medicamentos-contra-o-cancro.html">http://www.pop.eu.com/news/3371/26/Bacteria-pode-ajudar-no-desenvolvimento-de-medicamentos-contra-o-cancro.html</a></div><div align="justify" id="baixo1"> </div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-10441141823805006982010-10-25T10:59:00.000-07:002010-10-25T10:59:22.265-07:00Associação Acreditar<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Acreditar é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que pretende ajudar as crianças e as respectivas famílias a superar melhor os diversos problemas que se colocam a partir do momento em que é diagnosticado o cancro, contribuindo para fomentar a esperança.<br />
Há, de facto, razões para fundamentar essa esperança: actualmente, cerca de 70% dos cancros infantis pode ser totalmente curada e cada dia que passa se registam progressos na luta contra a doença. A Acreditar vive essencialmente dos apoios dos seus associados e amigos, do trabalho de voluntários e de um reduzido corpo de pessoal administrativo que assegura a sua gestão corrente.<br />
O seu trabalho reparte-se por Núcleos Regionais: Norte (Porto), Centro (Coimbra), Sul (Lisboa) e Madeira (Funchal), correspondentes aos centros urbanos onde existem hospitais de oncologia pediátrica. </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="tab_w100p_MB10_txt"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A Acreditar é membro fundador da ICCCPO (Confederação Internacional das Associações de Pais de Crianças com Cancro).</span></span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhDlXXGgKDnL02m7vm_Ylu7-6NBgdYhdZJQNZ8tuWc2NY6X5typO3y32Em2jAbyOp01VMJDrNB1tPirqZxQ8tJ4zCjdYArq3YNOA6UCbQpbO0kvof49DvJCsEUoArjwPM5H0zA2qVLUNo/s1600/489_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhDlXXGgKDnL02m7vm_Ylu7-6NBgdYhdZJQNZ8tuWc2NY6X5typO3y32Em2jAbyOp01VMJDrNB1tPirqZxQ8tJ4zCjdYArq3YNOA6UCbQpbO0kvof49DvJCsEUoArjwPM5H0zA2qVLUNo/s200/489_2.jpg" width="200" /></a><img border="0" height="203" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifFDQuFUi2MZPSCRV8y-tPJVdGla2xM1EZ5RfXihWwKth-L-KjcdTd6QJsARk-yTWbg6OIVMad_w49SJ0uRqe1x4RCUAD3ZDCntegxtZdyZ_zMo6ms-bP_LqPQ7XbmfnFl4zH4e8pL9jk/s320/untitled.bmp" width="320" /></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-58915776741296183652010-10-25T10:45:00.000-07:002010-10-25T10:52:48.321-07:00Porque o cancro pode ter cura - Reportagem RTP<div style="text-align: center;"><object height="400" style="background-image: url(http://i3.ytimg.com/vi/zwE5QWVsNxs/hqdefault.jpg);" width="250"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/zwE5QWVsNxs?fs=1&hl=pt_PT"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/zwE5QWVsNxs?fs=1&hl=pt_PT" width="400" height="250" allowscriptaccess="never" allowfullscreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"O cancro é traiçoeiro, como um caçador furtivo, como um snipper ou um terrorista... nunca se sabe onde vai atacar nem quando, nem qual é a vítima que escolhe."</span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-28984395329747472302010-10-25T10:30:00.000-07:002010-10-25T10:31:02.487-07:00Vanessa Barbosa, o testemunho mais presente no nosso documentário<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><img border="0" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZIImazXkZOotgs5rPDZgtPa7ms3nrwcMcpYPNheWStzhh-TcQDd9AWS-wq9B3gZGVxwKH1qNAMk3IGHym1sS17N9PY1G8lAmkJ-EdHFw8LbUT8okYb0Wir81_vZfj_Fot3cap3CAvy1k/s1600/vanessa-comp_01-300px.jpg" /></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">«Tudo começou com uma ida a um médico particular, devido a encontra-me com febres bastantes elevadas (40 graus), inicialmente este nada de concreto sabia dizer, por isso enviou-me naquela mesma noite ir ao hospital local (Hospital de Santo Tirso) para que pudesse ser observada com mais condições, no hospital apenas detectaram que era um problema de garganta, então recomendam-me voltar lá no dia seguinte, para ser novamente observada por um otórrino. A minha mãe assim o fez, no dia seguinte, lá estava eu no hospital, para ser consultada por aquele médico que ao que tudo indicava, me iria dar uma solução. Fui analisada e o médico detectou que as minhas amígdalas estavam completamente negras, e por isso tinha que ser operada, mandou-me embora para tratar dos papéis para a operação, quando por sinal, fui a casa de banho (já fora do hospital), e urinei sangue, a minha mãe levou-me de imediato para o hospital, e tudo se agravou aí...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de fazer vários exames, souberam logo o que era, leucemia, dia 20 de Outubro de 1998, vai ficar marcado para sempre na minha vida. Fui de imediato transferida para o hospital São João, onde confirmaram o diagnóstico, e acrescentaram que era um linfoma de burkitt ou de outro modo leucemia linfóide.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A minha casa naquele momento era outra, fiquei logo internada, iniciei a quimioterapia, uma quimioterapia de tal maneira forte e desgastante, que logo no primeiro ciclo me caiu cabelo, pestanas, unhas, a pele do interior da boca... fiquei completamente devastada. Só voltei a sair do hospital dois meses depois, depois de ter completado dois ciclos de quimioterapia e duas pls (onde dava imenso trabalho, visto que de todas a vezes que fazia, tinha que ir ao bloco operatório com anestesia geral, porque estava demasiado sensível para aguentar com mais sofrimento). Dia 23 de Dezembro de 1998, a primeira vez que fui para a minha “nova” casa, vi todas as minhas coisas, os meus brinquedos, mas fiquei completamente isolada, não queria ver nem falar com ninguém, não queria que tivessem pena de mim de alguma forma, passei um Natal animado com a minha família em casa, mas no dia 26 lá estava eu de volta aquele inferno, lá ia tudo começar de novo, o Natal correu muito bem mas fiquei de tal modo debilitada que no ano novo, já nem pude sair cá fora.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de dois ciclos os médicos já poderiam fazer um “balanço”de tudo o que se estava a passar, tinha 70% de probabilidade de cura, mas tinha que lutar bastante por eles.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fui uma doente de certa forma complicada, fazia reacções a tudo, estava sempre com febre, não comia (andava sempre com a parentérica), tinha desejos alucinantes com batatas cozidas, que acabava por não comer (com apenas 6 anos, tinha perdido 13kg), tive a sorte de ter comigo uma equipa magnífica que me faziam de tudo para me animar, pela minha vida passaram pessoas magníficas como a Dra. Lucília Norton, Dra. Laurentina, o meu grande Dr. Nuno Farinha (a quem tenho que agradecer mais que tudo, porque nos dias de hoje, mesmo passados 12 anos ele continua a preocupar-se comigo), Enfermeira Filipa, Enfermeira Joana, Enfermeira Luísa, Enfermeira Judite...</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Passados 8 meses, 8 ciclos de quimioterapia, tudo tinha acabado... No dia 19 de Maio de 1999, eu tive alta, estava finalmente apta para vir para a minha tão desejada casa.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Evidentemente tinha que ir ao hospital todos os dias repor os valores de glóbulos vermelhos, plaquetas... para conseguir ter valores estáveis</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Finalmente, em 2004 fui dada como curada, tudo já tinha passado, eu tinha sido a grande vitoriosa, eu venci.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje em dia continuo a ir a consultas de rotina, mas talvez pior gosto, eu gosto mesmo daquele mundo, um dia gostaria de lá estar a lidar com crianças como eu (gostava de ser medica oncológica pediátrica, se conseguir...), o bichinho ficou cá dentro, quero fazer aos outros tudo o que me fizeram a mim.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agradeço aos meus pais acima de tudo porque estiveram sempre lá, ao Dr. Nuno, e a todas as pessoas especiais que passaram pela minha vida.»</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vanessa Barbosa</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Janeiro 2010, em testemunhos e opiniões, oncologiapediatrica.org</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial;">(<a href="http://www.oncologiapediatrica.org/index.php?/site/ver_opiniao/26">http://www.oncologiapediatrica.org/index.php?/site/ver_opiniao/26</a>)</span></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-36935937519255305362010-10-25T10:19:00.001-07:002010-10-25T10:21:31.941-07:00Afinal, o que é o cancro?<div style="text-align: center;"><object height="295" style="background-image: url(http://i1.ytimg.com/vi/LEpTTolebqo/hqdefault.jpg);" width="400"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LEpTTolebqo?fs=1&hl=pt_PT"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/LEpTTolebqo?fs=1&hl=pt_PT" width="400" height="250" allowScriptAccess="never" allowFullScreen="true" wmode="transparent" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5856702530485236781.post-19880400010985132772010-10-25T09:56:00.000-07:002010-10-25T10:08:37.474-07:00Apresentação<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta página é regida por quatro alunas do 12º ano da Escola Secundária de Alfena que, no âmbito da disciplina de Área de Projecto, desenvolveram um trabalho com a temática "Oncologia Pediátrica".</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo começou no dia 17 de Setembro de 2010, logo no ínicio do ano lectivo, onde, logo na primeira aula relativa a esta disciplina, as quatro havíamos já decidido o nome do projecto, uma vez que esta temática é minimamente apoiada pelos interesses curriculares de cada uma das alunas em questão. Após aprovação do professor, Nuno Tavanez, ao qual achamos importante fazer referência, deliberamos que não havia tempo e que desde logo deveríamos por em prática todas as ideias que tínhamos para finalizar este projecto anual.<br />
Mediante este facto, este blog destina-se a divulgar não só o projecto em si como tambem a área médica retratada, que é muita das vezes negligenciada pela população em geral no intuito de ainda existir um certo tabu em relação ao cancro.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Agradecemos desde já a colaboração de todos aqueles que possam vir a visitar este nosso blog e prometemos um resultado que não desiluda os que passaram pelas situações que pretendemos descrever.</span></div><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atentamente,</span><br />
<div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Margarida Mota</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Joana Martins</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vanessa Barbosa</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vera Casimiro</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><img border="0" height="305" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkPU5umlEJX2AvKOQu4mke7F2r8FYhDAoM3qUKqsK3RpG2khJJc1Zrwc1gT28QlVjMb2HbmBS5aQTq2pWOv9JBsbwzjKsR5gfIzHcIH0eo7-WtQOgjj_dkC1zXOp-fYPUm_xIQt21BgRU/s400/logotipo+3.png" width="400" /></div></div>Projecto Oncologia Pediátricahttp://www.blogger.com/profile/07080287839079876761noreply@blogger.com0